domingo, 28 de junho de 2009

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Jo sóc ...


Daqui


... tropecei nisto. E gostei.
Não pela fotografia ou composição gráfica. Foi essencialmente pela ideia.
É uma mensagem poderosa. Intensa.

Questiono-me quem escreve uma frase assim e para quem escreve.
Se quem fez esta composição tinha alguém em mente, se sente mesmo isso ou se é só uma boa ideia que fica bem e impressiona. Esse tipo de coisas.

Aparentemente é retirado de uma letra de uma canção. Chama-se "no hi ha ningú com tu".
Infelizmente não gostei nem da letra, nem da música ou do video. Tirou bastante o encanto a uma frase interessante. De qualquer maneira fica aqui o link se alguém estiver interessado (Menaix a truà - No hi ha ningú com tu).

Sempre tiveram o mérito de me inspirar para mais um texto por escrever.

M.

terça-feira, 16 de junho de 2009

La mar


"... Sempre pensava no mar como la mar, que é o que o povo lhe chama em espanhol, quando o ama. Às vezes, aqueles que gostam do mar dizem mal dele, mas sempre o dizem como se ele fosse mulher. Alguns dos pescadores mais novos, os que usam bóias por fultuadores e têm barcos a motor, (...) dizem el mar, que é masculino. Falam dele como de um antagonista, um lugar, até um inimigo. Mas o velho sempre pensava no mar como feminino, como algo que entrega ou recusa favores supremos, e, se trevariava ou fazia maldades era porque não podia deixar de as fazer. A lua influi no mar como as mulheres, pensava ele."

O Velho e o Mar - Ernest Hemingway

O livro que já li e reli mais vezes até hoje.




M.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Tollan




... ou Tollens. Não faço ideia. Uma coisa dessas.

O que sei é que havia um navio enorme virado de barriga para o ar no Tejo que fez parte da minha infância.

Curiosamente a imagem que guardo não é a vista do terreiro do paço, ou de qualquer outro ponto de terra, mas sim do ar. A vista da Ponte sobre o tejo.
Nas expedições familiares a Sesimbra, Costa, Troia ou Algarve, a passagem sobre a ponte era um momento alto. Isso e a travessia de barco de e para Setúbal quando o chefe de familia assim o entendia. A contar alforrecas e preservativos nas águas do Sado. Adiante.
A passagem da ponte era um momento de excitação a bordo da viatura familiar. Espetávamo-nos à janela a ver tudo. O Tolan era um elemento estranho mas que me lembro desde sempre. Adorava.

Dizem as pesquisas no Google que era um porta-contentores Inglês que afundou-se a 16 de Fevereiro de 1980, após ter colidido com o cargueiro Sueco Baranduna no rio Tejo. Após várias tentativas, foi finalmente voltado e afastado do Terreiro do Paço a 2 de Dezembro de 1983.

Pelos vistos só lá esteve 3 anos. A memória e a percepção do tempo nas diferentes idades tem destas coisas. Diria que esteve lá uma eternidade. E digo também que nunca mais me esqueço do dia em que íamos a atravessar a ponte, me estico para a janela para o ver e ele não estava lá. Pelos vistos tinha 9 anos.

Cheguei a escrever composições na escola sobre isso. Duas mais precisamente. Numa punha o Tolan a falar na primeira pessoa. Noutra, já no secundário, era o Tejo o narrador.
Acho que ainda as tenho algures.

Tenho que as procurar.

M.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Filosofias de vida




... nem mais, nem menos.
E diria eu que até não ando muito longe disto.

A ver.

M.