Uma semana atrás estava a cerca de 20 milhas da barra. Entraríamos no dia seguinte depois de uma noite a fazer tempo e a ver as luzes de terra e do farol, com rede para os sms mais importantes.
Hoje, em Lisboa, uma semana depois, ainda estou a tentar gerir a overdose de civilização que me inundou entretanto e evitar ser contagiado por esta agressividade e depressão colectiva que neste período se instalou por terra. A melhor expressão que encontro é overwhelming.
Este ano houve um número invulgar de furacões que passaram por aqueles mares e, para além desse número, tiveram trajectórias e fenómenos ainda mais invulgares. Leslie, Michael e a imprevisível Nadine andaram por aí.
Estou convencido que ambas depressões estão associadas.
De qualquer maneira, estou de volta.
M.