terça-feira, 31 de março de 2015

Tudo pronto



Estivemos à espera que isto passasse. 30 nós de proa não é simpático.
Parece que hoje à tarde o vento roda e cai. O sol já apareceu. Fizemos os últimos preparativos e compras. Mangueirada no barco e estamos prontos.
Já chega de Les Sables Dolonne. O dinheiro escasseia, tudo é caro e tem aquele ambiente estranho de estância balnear em época baixa. Com frio, chuva e vento todos os dias.
Mesmo assim não me posso queixar. Há aqui em frente o Joy’s cafe (joie de Vivre) e seu dinâmico dono Alan que teve uns momentos interessantes.  Excluindo a intensidade do odor desta malta. O mito de os franceses não tomarem banho… não é mito. Depois de uma hora de danças, cheira melhor na casa de banho do que no bar (skipper). Não entendo.
Depois é terra marinheira a sério. A malta da vela é respeitada e toda a gente aqui percebe a complexidade da coisa e não se surpreendem nada com estas esperas e imprevistos. Acarinha os marinheiros. E acontecem coisas improváveis como conhecer um homem enquanto fumava um cigarro à porta do bar, conversa de circunstância sem grandes coisas e vai-se a ver é o big shot da marca e fábrica dos veleiros J. No dia a seguir voltamos a encontrarmo-nos no bar e ele e um amigo levam-me de carro a um bar/casino para um ultimo copo. “É a hospitalidade de Les Sbles” (em francês mas não me lembro como é porque o meu francês está para lá de perro e esquecido depois de 10 anos sem uso). Estive para ir ontem visitar a fábrica mas não deu. Next time.
Fico com pena de também de não ter ido a La Rochelle. Mas é caro lá ir e certamente ia querer uma noite por lá. É uma questão de voltar cá para outro transporte que parta de lá. Fico à espera calmamente.
Até já.
M