sábado, 31 de agosto de 2013

Squall

A strong wind with sudden onset and more gradual decline, lasting for several minutes. Wind speeds in squalls commonly reach 30–60 mi/h (13–27 m/s), with a succession of brief gusts of 80–100 mi/h (36–45 m/s) in the more violent squalls. Squalls may be local in nature, as with isolated thunderstorms, or may occur over a wide area in the vicinity of a well-developed cyclone, where the squalls locally reinforce already strong winds. Because of their sudden violent onset, and the heavy rain, snow, or hail showers which often accompany them, squalls cause heavy damage to structures and crops and present severe hazards to transportation. The most common type of squall is the thundersquall or rain squall associated with heavy convective clouds, frequently of the cumulonimbus type. Such a squall usually sets in shortly before onset of the thunderstorm rain, blowing outward from the storm and generally lasting for only a short time. It is formed when cold air, descending in the core of the thunderstorm rain area, reaches the Earth's surface and spreads out. Particularly in desert areas, the thunderstorm rain may largely or wholly evaporate before reaching the ground, and the squall may be dry, often associated with dust storms. 
Squalls of a different type result from cold air drainage down steep slopes. The force of the squall is derived from gravity and depends on the descending air which is colder and more dense than the air it replaces. So-called fall winds of this kind are common on mountainous coasts of high latitudes, where cold air forms on elevated plateaus and drains down fiords or deep valleys. 

A minha irmã faz hoje anos. Mais um momento em que não estou presente. Ando a coleccioná-los bastante estes últimos anos.
A minha mãe telefonou-me de manhã quando estavam todos na casa entretanto reformada a lanchar. Apetecia-me estar lá. Vai haver festa da boa.

Acabei há pouco de almoçar. Quando bebia café e via mails apareceu um squall. Bruto ao som de Rokia Traoré que um amigo tinha publicado na sua página de Facebook o que me pareceu bastante adequado já que isto é mesmo um sitio estranho. Apanho uns 3 ou 4 por semana mais ou menos. Mais para mais do que para menos.

Tinha pensado ir hoje ao Panamá (cidade) desanuviar. Não é possível. há que terminar os veleiros e tentar arrancar no máximo na 3ª feira. Os humores aqui estão como o tempo. Aparece um Squall de vez em quando, sendo esse de vez em quando algo frequente. Está tudo farto de estar aqui, com pouca paciência e vontade. Somos 4 a dormir num veleiro algo caótico numa convivência intensa tipo Big Brother e cada com um com as suas questões e razões de queixa. Os dois miúdos querem arrancar e seguir viagem. Estão só à espera de levar a os veleiros a Bocas. Entretanto a disponibilidade e vontade diminui a cada dia que passa. Já passou o tempo de estarem aqui.

As coisas não vão sendo fáceis. Estou aqui há um mês mais ou menos. Práticamente ainda não naveguei, as vezes que naveguei mais valia não o ter feito e mal posso esperar o momento de meter no mar e ir parar a algum lado que possa gostar. O trabalho ée feito a ritmo de caracol, desorganizado e descoordenado. Não sou dono do meu tempo e o isolamento a que estou habituado não existe nem é possível aqui. Não estou habituado a isso.

Ontem no banho dei por mim a cantar "e depois do adeus".. "Quis saber quem sou, o que faço aqui..." o que é tão estranho como os squall's e humores que aparecem de vez em quando aqui.

M.