segunda-feira, 27 de julho de 2009

E outras alturas

... que parece que o tempo é curto.


Life Magazine: Ralph Morse



A mochila deste fim de semana foi agora esvaziada para voltar a ser enchida com algumas das coisas que vou levar para a viagem. Ver o que é preciso lavar para arrumar amanhã, lavar a roupa, procurar o passaporte no meio da tralha do quarto do caos, ver que contas é que tenho para pagar antes de partir, desmarcar o café combinado com o C. e fazer o check list mental do que preciso e quero.

A roupa de mar está pronta. É o saco amarelo estanque. E é o mais importante.
O resto são as coisas mais pipis para usar em terra. Não é tão importante na medida em que se faltar algo há sempre uma loja onde comprar.

Ainda a mochila não está pronta e já me parecem coisas a mais. Amanhã à noite, há que esvaziar, por tudo em cima da cama e por de lado o que é superfulo. Ou excessivamente superfulo.
Não que haja limite para o peso do que se leva. Afinal de contas não é uma regata por isso não há problema. E para o tamanho do barco que é não vai ser esse peso que vai fazer alguma diferença. É mais uma questão de principio e postura.

Desde que decidi ir ainda não tive tempo para absorver e ganhar consciência de tudo. Acho que isso só vai acontecer quando embarcar. Ou quando tiver tudo pronto. O que não é de todo mau.

No meio disto há que arranjar concentração para acabar o que ainda há para fazer no trabalho que hoje o dia não rendeu o que devia ter rendido. Andei um bocado a atirar para o preguiçoso e distraído.

Sem stress. À semelhança de ontem, ainda que por outros motivos, rouba-se umas horas de sono desta noite.

Para amanhã: Trabalhar o mais cedo possível, sair do trabalho o mais cedo possível e ir comprar o que falta, ir ao barco fazer os últimos preparativos e combinar as coisas com o skipper, arranjar um tempo para jantar ou beber um café com a malta daqui, acabar de preparar as minhas tralhas, mandar os mails e fazer os telefonemas de despedida e tentar dormir alguma coisa.

Mai nada.

M.